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A mostrar mensagens de agosto, 2019
são dias da alma guiar a vida poisar borboleta rodopiar remoinhos saltar e rir crianças inventar caminhos de tijolo amarelo bailar reflexo doutralmas companheiras tangenciais deixar-se capturar desleixada plos grandes tractores universais intemporais do cá e do lá de qualquer infinito são dias de aprisionar a luz e criar reservas recombinar informantes recodificar recolher transmutar e mais não sei dizer...

Dias plo Meio.

Dias plo meio abri uma veia (sem susto é poesia!) fecha os olhos há luar uma só estrela a polar entretanto entreabre os lábios a framboesa beija beija fica fecha a fruta é vermelha ainda que em noite de uma só lua e estrelas negras mal sabes que da veia escorre fruta vermelha

Dia Um.

dia 1 primeiro estremeço entre mim e esse lago abraçodoce o peito abre e podes entrar e hesitas e o coração lateja a lágrima de suor escoa oiço o eco hávazio e reflexo brotam ideias brancas couveflor exurradas em fractal poisa em mim a memória da tua doce mão que desliza e o gesto prolonga no raio de luz invisível que te segue e a minha mão que imobilizaste e em suspenso te aguarda o regresso... não sei se quero que o fio da teia se retese e nos faça encarar a presença tãoperto do olhar que prende-e-adoça-e-vicia que medo me faz estes estares tão próximos e as questões que se elevam na nuvem que se adensa com a idadedura de todos e tudos que se construiram em teia quem me dera saber e sair escorreita, lunar, velada, transmutada, ao encontro de ti minhalma. quedoceés, querotebem!