Abyssum e outros

ABYSSUM. Se tens fome de vida há encontros que te levam para o abismo. Germinam visões de horizontes esplêndidos. Esperam, tal felinos, o teu passo em falso e falham-te o amparo no instante da queda. Tudo pode acontecer.  Até a descoberta de que sabes voar. Os horizontes magníficos permanecem lá afinal: são benesse das aves tanto quanto dos sonhadores incautos. Os jardins maravilhosos. Outras aves. Outros abismos ficam pontos distantes no mapa -  agora maior - dos novos territórios. São meros aparatos de instrução de voo ou destruição. Não tens tempo para lhes dar importância! Os sonhos são brisas sem amo!
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ESTAR PRESENTE. Inspirar o agora até eclodir em miríades de bolas de sabão, guardiãs de arcos-íris e miosótis. Beber elixires alheios até a profusão dos sentidos diluir a memória dos porquês . Mimetizar os animais nos seus afazeres prímevos, sem necessidades supérfluas. O sol para a alegria, a lua para velar, os rios para fluir, os montes para ampliar a noite. Tudo está certo, por vezes, se as benesses da vida e o Eu repousam do Tempo.

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