Dag, Dia

Não sei como tamanha vulgaridade se transforma em nome próprio, mas assim é na Noruega, talvez pela importância desse dia de vastos limites com a duração de 6 meses. Dag, em português, "dia": um homem muito afável; Brieberg: a sua mais recente morada, cheia de raízes na memória de infância e do pai desejado, mas afinal padrasto, repletas de caçadas e pescarias nos lagos e bosques de faias dos inarráveis fiordes. Compensava a persona - aquela fantasia carnavalesca que nos envolve, que para Dag era o hábil vendedor de populares casas de madeira - , com a pimenta da ideologia nacionalista anti-Europa, amortizada nos dias feiticeiros de alcóol e banda -, onde era baterista e palhaço de serviço, camarada ad eternum da malta de há tantos anos - que mitiga a falta de luz de todo um meio ano no underground e festinhas de ocasião nos bares da encantadora cidadezinha limite de Tromso, desde o pop-rock ao jazz. (...)

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