Ah, o amor?! .
Amor é... lembra os postaizinhos da minha jovem adultícia, fofos, com desenhos simples de um Roberto que o Google não me ajuda a encontrar o apelido, mas me dá outro por alternativa, o Roberto Carlos - obrigada Google! e os postaizinhos do primeiro Roberto, ensaiavam uma resposta plausível na segunda página, que nos deixava emocionados. E lembra também as inconclusões dos poetas em que ele é e não é: o amor não segue a lógica aristotélica. Mais tarde, os ensaios sérios sobre amor e paixão, já com umas certas certezas, que certamente se perderam de novo, não foi Alberto Alberoni?!
Nunca foi provado que o amor não possa nascer de uma relação imposta e que não seja uma impostura a predestinação ou a escolha aturada! Os serviços de apoio ao encontrar de um amor, são uma fraude! O amor é para alguns, como Yuval Harari, mais uma ficção, como a religião, ambos destinados a consolidar comunidades e grupos familiares... fundamental para a sobrevivência e progresso humanos!
O amor tem muitas versões: o idealizador, de tradição trovadoresca, nascido de uma permeabilidade a tradições cátaras, heréticas, expressas em jogos sociais e arte; e o amor posse e procriação para funcionar a sociedade, o amor ágape como fiz Rougemont. Este amor pouco foi considerado subjetivo ou individual; encontra a face lúdica no escape da prostituição, vedado ou velado no caso das mulheres...com algumas exceções... e no donjuanismo e afins! E ainda a sua negação, em Sade! Os dois excessos!
Os dois amores ocidentais, paixão e casamento, fundem-se em Hollywood, numa ficção que muito marcou a minha geração...
E as histórias infantis que acabam no começo do amor?!...
E o amor à primeira vista?!
E o mito, a profunda simbolização, os rituais de sempre, embora com variações locais, manipulados pelo consumismo capitalista?! E as tecnologias da pressa a juntarem-se à argamassa histórica? Que pastel!
E, que humilhação: nunca foi provado que o amor não nasça só ao acaso, até por quem foi obrigado a casar, portanto, que possa ser amor premeditado!
Uma coisa é certa, aqui pelo ocidente e na atualidade, o nosso amor é burguês e freguês ou cliente consumista, fanfarrão, planeado ou vitimizador romântico, é uma química que passa por todos os estados da matéria visível, sólido, líquido e gasoso e ainda, de modo risível e questionável, é quântico: é e não é ao mesmo tempo um fogo que arde, e emparelha almas e corpos na mesma vibração.
Nunca foi provado que o amor não possa nascer de uma relação imposta e que não seja uma impostura a predestinação ou a escolha aturada! Os serviços de apoio ao encontrar de um amor, são uma fraude! O amor é para alguns, como Yuval Harari, mais uma ficção, como a religião, ambos destinados a consolidar comunidades e grupos familiares... fundamental para a sobrevivência e progresso humanos!
O amor tem muitas versões: o idealizador, de tradição trovadoresca, nascido de uma permeabilidade a tradições cátaras, heréticas, expressas em jogos sociais e arte; e o amor posse e procriação para funcionar a sociedade, o amor ágape como fiz Rougemont. Este amor pouco foi considerado subjetivo ou individual; encontra a face lúdica no escape da prostituição, vedado ou velado no caso das mulheres...com algumas exceções... e no donjuanismo e afins! E ainda a sua negação, em Sade! Os dois excessos!
Os dois amores ocidentais, paixão e casamento, fundem-se em Hollywood, numa ficção que muito marcou a minha geração...
E as histórias infantis que acabam no começo do amor?!...
E o amor à primeira vista?!
E o mito, a profunda simbolização, os rituais de sempre, embora com variações locais, manipulados pelo consumismo capitalista?! E as tecnologias da pressa a juntarem-se à argamassa histórica? Que pastel!
E, que humilhação: nunca foi provado que o amor não nasça só ao acaso, até por quem foi obrigado a casar, portanto, que possa ser amor premeditado!
Uma coisa é certa, aqui pelo ocidente e na atualidade, o nosso amor é burguês e freguês ou cliente consumista, fanfarrão, planeado ou vitimizador romântico, é uma química que passa por todos os estados da matéria visível, sólido, líquido e gasoso e ainda, de modo risível e questionável, é quântico: é e não é ao mesmo tempo um fogo que arde, e emparelha almas e corpos na mesma vibração.