Necessidade

Gostava de falar agora com uma pessoa...que não fosse especial, nem normal. De preferência, não fosse muito especial ou muito normal, nem se sentisse desses modos. Já conheci tanta gente tão especial ou normal e fiquei tão plena, que agora tal não me faz mais falta; aliás, não tenho espaço na cabeça, no coração, ou na alma - não sei bem como dizer; sobra um pequeno vão, debaixo de uma escada, para me esconder a contar segredos pequenos, comer pipocas e pevides contadas também, desejando sobrar fome por saciar e um pouco de sede, e rir por reflexo dos disparates, pequenitos, sem dramas; medir a palma das mãos uma pela outra - a minha e a sua -, talvez com uma palmadita e um "ó pá!" E depois irmos embora para qualquer lado sem histórias para contar, exceto esta, parva, aqui deixada.

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